quarta-feira, 1 de junho de 2011

Livro: Múltipla escolha, Lya Luft

Estou lendo um livro e mais uma vez um livro da minha querida Lya Luft.
Eu não posso falar que estou lendo um livro, um dos livros que estou lendo, é este...
“Múltipla escolha, da Lya Luft”
Um livro que compara a vida a um teatro que tem como cenário muitas portas.
E não é assim a vida?
Algumas portas só abrem outras só fecham e algumas dão no nada.
De novo...
Não é assim a vida?
A minha autora predileta fala das escolhas que temos quando abrimos nossas portas
Ou quando abrem por nós.
Estou vivendo uma experiência onde abriram para mim uma porta que eu não escolhi e não tenho alternativa a não ser passar por ela.
Múltipla escolha.
Assim como a casa que montamos, as roupas que escolhemos vestir, pessoas que escolhemos ou não, janelas e portas, abertas ou fechadas.
Múltiplas escolhas.
Somos resultado das nossas escolhas.
Difícil é caminhar num caminho que não escolhemos, entrar por uma porta que não escolhi abrir, como a situação que estou vivendo,

e ter que seguir em frente e ver o que vem pela frente.
Quem em lê a mais tempo pode achar que tal referência,

dessa ‘não escolha’ é ao meu ex-casamento. Naninananão!
Não Darling, página virada meeeesmo, essa porta já fechei a muito tempo.
Hoje só falo do presente e do futuro.
Lembra quando escrevi que mudaria o rumo da conversa?
Mudei.
A situação ‘não escolhida’ a que em refiro é hoje e agora.

Outro desfecho.
Outro fim.
Outro recomeço.
Só que pela primeira vez, não foi escolha minha minha.




Na peça que é a nossa vida, viemos nos camarins e bastidores,


e ora nos apresentamos no palco para a platéia.
Vendemos entradas.
As vezes vendemos a alma.
E acredite, preço nenhum vale apena vender sua alma

Esse livro mais que especial presenteado pela minha querida amiga e guru Cleise,


veio como sempre na hora certa.
Todos os livros que ganhei na vida, me caem às mãos sempre na hora em que preciso da mensagem que ele contém, isso, desde o primeiro, aos 7 anos.
Obrigada querida Cleise.



Uma das coisas mais especiais e importantes que a autora fala no livro


é a síndrome de ‘ter de’.
Ter de ser jovem.
Ter de ter o carro do ano.
Ter que fazer uma viagem paradisíaca.
Ter que ser magro.
Ter que ser feliz.


Ter que casar.


Ter que separar.
Eu estou na procura de não 'ter que' nada.




Eu sempre leio grifando e escrevendo no livro todo.
Por isso não gosto de ler livros de outras pessoas.
Eu não leio, eu estudo.
Nesse caso, como na maioria dos livros da Lya,
eu não estou sublinhando, eu estou marcando é o livro todo.

“...quando alguém resolve não pagar mais o altíssimo tributo da acomodação,
mas construir e viver sua história, está pela primeira vez para si mesmo dizendo sim.”


Lya Luft

Beijos


Gisele

4 comentários:

  1. Gisele, é muito bom quando uma leitura nos envolve e nos faz crescer. E sorte sua ter encontrado essa leitura lendo a Lya, pois assim o enriquecimento é grande. Obrigado por sua atenção ao meu blog! Adorei o seu comentário. Você foi muito gentil. Quero responder ao que perguntou sobre de onde eu teria surgido: Surgi da vida, Gisele. Da vida, linda. Abraço!

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  2. Jeferson
    Lya é um das minhas leituras preferidas, assim como a Martha Medeiros e vc é um forte canditato a ser tb... Sua histórias suas riquíssimas! Muito bom seu texto. Muito bom mesmo!
    Vc surge da vida...
    A vida surge em vc...
    E vem cá, como é que vc achou meu esse meu loguito mineiro aqui, que fala de modas e modos??!! Na vida? Em qual parte dela?
    BJ
    Gisele

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  3. Lila,
    Lya Luft é sempre boa dica.
    É uma leitura que sempre é na hora certa,
    seja você quem for e seja o momento que for...
    BJS

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